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História do Palheiro

Publicamos aqui para seu usufruto as histórias de algumas personagens muito interessantes que dão nome às suítes do nosso hotel.
Rei Dom Carlos

Rei Dom Carlos

Conde de Carvalhal

Conde de Carvalhal

Frank Dillon

Frank Dillon

John Burden Blandy

John Burden Blandy

Para saber mais sobre a história do Palheiro Estate escolha um link abaixo:
King D. Carlos I


reidcarlosiCarlos de Bragança tornou-se Rei de Portugal aos 26 anos quando faleceu o seu pai, Dom Luís, em 1889.

A sua aparência e porte germânico devem-se a antepassados Saxe-Coburg. Casou com Amálie, filha do Comte de Paris, conhecida em Portugal como Rainha Dona Amélia.

Dom Carlos foi o penúltimo rei de Portugal e a monarquia constitucional que era o seu mundo desapareceria rapidamente com a sua morte.

Dom Carlos desempenhou um papel notório na reconstrução das relações internacionais de Portugal, em particular com a Grã-Bretanha através da sua amizade com Eduardo VII. Contudo, muita da sua vida foi uma luta pela estabilização do trono, combatendo políticas internas e intrigas na corte nos vários palácios em Lisboa e no resto do país.

Era querido pelo povo pela sua informalidade, liberdade de movimentos sem protecção e por ser desportista; por outro lado, muitas facções no país não apreciavam o seu estilo de vida opulento e numerosos palácios de manutenção dispendiosa.

Tinha interesses variados como patrono das artes e ciências, especialmente biologia marinha; era um artista talentoso de paisagens marítimas e cenas costeiras, muitas das quais foram pintadas na vila piscatória de Cascais com vista para o Rio Tejo.

Centenas dos seus quadros podem ser vistos ainda hoje em Vila Viçosa no Alentejo e em vários museus de Lisboa.

O rei e a rainha visitaram a Madeira em 1901 e foram recebidos na Casa Velha no dia 24 de julho. O rei subiu do Funchal a cavalo, enquanto a rainha chegou de carro de bois. Depois de um enorme banquete piquenique no relvado em frente à casa na presença de muitos membros da comunidade britânica, jogou-se uma partida de ténis. Uma fotografia da ocasião mostra Don Carlos fumando um grande charuto com uma raquete na mão a jogar ténis com membros da família Blandy.

No dia 1 de Fevereiro de 1908, o Rei viajou com a sua família vindos de Vila Viçosa numa carruagem sem escolta e atravessou o Terreiro do Paço no centro de Lisboa. De repente choveram tiros sobre eles e o Rei e o Duque de Bragança foram mortos. A Rainha e Dom Manuel, o filho do casal real, sobreviveram ao ataque. A Casa de Bragança tombou dois anos mais tarde quando o jovem rei e a sua mãe abdicaram após um período muito conturbado e foram escoltados até Inglaterra onde se instalaram em Richmond, Surrey.

Conde de Carvalhal - 1778-1837

condecarvalhal2O 1º Conde de Carvalhal criou a Quinta do Palheiro por volta de 1801 e construiu a Casa Velha e a capela alguns anos mais tarde. Ele usou a Casa Velha, que era uma propriedade muito menor naqueles dias, como casa de campo e pavilhão de caça.

Acreditava-se que o nobre era amigo do Rei Dom João VI de Portugal e viajou para o Brasil com a sua corte durante a Guerra Peninsular (1808-1814). Isto poderia explicar como ele, posteriormente, foi dono de uma quantidade considerável de terras na Madeira e foi capaz de importar espécies de árvores de várias partes do mundo nos porões dos navios. Essas árvores podem hoje ser vistas na Casa Velha.

Durante as Guerras Miguelistas (1828-1834), ele foi forçado a deixar a Madeira porque as suas simpatias estavam fortemente do lado liberal e a ilha foi ocupada pelas tropas miguelistas.

Ele embarcou na corveta inglesa Alligator a 22 de agosto de 1828, refugiando-se na Inglaterra de onde só voltou em 1834.

Viveu no Funchal nos seus aposentos do Palácio de São Pedro onde é agora o Museu de História Natural. Tornou-se governador civil do Funchal em 1835 e morreu sem ter casado a 11 de Novembro de 1837. O título de Conde passou para o seu sobrinho, mas esse é um capítulo completamente diferente da história da Quinta do Palheiro.

É de notar que o Elucidário Madeirense nos informa que apesar da sua enorme fortuna, o 1º Conde de Carvalhal viveu sem luxo ou ostentação e fez muito para aliviar as dificuldades dos agricultores e dos mais pobres durante épocas de crise económica.

Frank Dillon 1823-1909

FrankdillonFrank Dillon era um dos membros mais jovens da grande geração de pintores topográficos britânicos que floresceu na primeira metade do século XIX.

Ele é particularmente conhecido pelas suas paisagens do Egipto. O fascínio europeu com esta parte do mundo que seguiu a campanha napoleónica de 1798 gerou um desejo pelo design e arquitetura de estilo egípcio e por paisagens do país, antigas e contemporâneas. Essa busca durou todo o século XIX.

Dillon, filho de um mercador de seda, nasceu em 1823 e entrou para a Academia Real de Londres, com a idade relativamente tardia de 26 anos.

Ele começou a viajar em 1848-1849, quando visitou Portugal e a Ilha da Madeira com a sua esposa Josephine. Colnaghi publicou um volume de litografias intitulado "Uma série de Vistas do Funchal e Redondezas" após esta visita (1850).

Esse ano também viu suas primeiras exposições, tanto na Academia Real como na Instituição Britânica e no decorrer dos próximos 50 anos ele exibiu regularmente obras suas em quase todas as grandes exposições britânicas de óleo e aquarela.

John Burden Blandy 1841 - 1912

johnburdenJohn Burden era da 3ª geração Blandy na Madeira. Ele viveu e trabalhou no Funchal e era famoso pelas suas habilidades em desenvolver o negócio de abastecimento de carvão, juntamente com as adegas de Vinho Madeira no Funchal.

Ele comprou o a Quinta do Palheiro em hasta pública em 1885 e foi muito criticado tanto por amigos como familiares por ter comprado um "elefante branco". A propriedade era remota do Funchal e já estava em estado de abandono.

Blandy não perdeu tempo em melhorar a quinta. Acrescentou novas dependências, incluindo uma serraria de turbinas e reconstruiu o reservatório no topo da propriedade. Ele iniciou o cultivo de cereais e começou a florestação. Ele e sua esposa Margarette Faber também continuaram a desenvolver os jardins.

Até a construção de estradas e o advento do transporte de veículos, os homens da família viajavam até ao Funchal para tratar de negócios na parte da manhã por carro de cesto e voltavam à noite a cavalo. As mulheres e crianças, no entanto, geralmente ficavam em casa durante o dia, exceto quando visitavam vizinhos quando iam de rede, palanquim ou a cavalo.

A criação da Quinta do Palheiro
A criação da Quinta do Palheiro começou em 1801 e foi supervisionada pelo 1º Conde de Carvalhal, João Esmeraldo, que estabeleceu as suas terras nos belos terrenos do Palheiro Ferreiro.

O nobre Português tinha comprado recentemente uma propriedade na vizinhança para usar como pavilhão de caça e residência de verão. O conde tinha água canalizada por uma levada desde as proximidades do Pico do Arieiro (o terceiro pico mais alto da ilha), a cerca de 18 Km de distância para um pequeno reservatório.

Ele contou com a ajuda de um paisagista francês no desenho da disposição da quinta. A mão do francês é evidente na largura e amplitude das vias planeadas, a principal dos quais é a avenida de plátanos que se estende desde o pavilhão de caça e tem nada menos que uma centena árvores de cada lado. Havia também pomares plantados a norte da casa.

O Conde costumava empregar mais de 200 homens na propriedade com a finalidade de mantê-la em ordem. Ele tinha a fama de ser um proprietário bondoso e era muito respeitado por toda a ilha.

À medida que a quinta ganhava forma, o Conde importou espécies de árvores de todo o mundo para encher a propriedade. Segundo a tradição, foram-lhe dadas muitas espécies raras pelo monarca de Portugal na época, Dom João VI. Ele recebeu outros espécimes de mestres dos muitos veleiros que visitavam o porto do Funchal.

Eram mantidos cavalos na propriedade, estando os estábulos posicionados no meio do círculo de plátanos que pode ser visto ainda hoje a norte da piscina.

Havia também um parque de veados e outros animais que eram mantidos em recintos cercados.

O conde e a sua comitiva exercitavam os seus cavalos de carruagem no Pico do Cavalo, perto da avenida de plátanos. Outro passeio favorito era até ao 'folly' (mirante) a caminho do Balancal, um trilho que passava através dum pinhal por um caminho sinuoso que levava até ao topo de uma colina.

Nestes dois trilhos ainda há vestígios de alguns dos bancos de pedra decorados com azulejos azuis e brancos.

Na década de 1820, a fim de tornar a casa mais habitável, foram acrescentadas duas novas alas.

Na cave da casa havia dispensas com chão de terra batida que ajudava a criar as condições ideais para o armazenamento de fruta.

O rés-do-chão, com as suas salas de estar foi enriquecido com tectos decorativos e frescos com motivos florais nas paredes.

A entrada foi pintada com frisos de ramos de bolota, emblema do Conde. Curiosamente, as paredes laterais do hall podiam ser abertas para transformar todo o andar térreo num espaçoso salão de baile.

O mirante (folly) acima mencionado foi construído como um templo octogonal no estilo neo-clássico e é hoje o emblema corporativo da Quinta do Palheiro.

Desde o tempo do Conde sempre permaneceu uma ruína, apesar de ter sido usado como um lugar de convívio por senhoras e senhores depois de uma caçada.

Mais poeticamente, diz-se que os amantes locais usavam o templo como um ponto de encontros!

Sensivelmente na mesma altura da construção desse mirante, o nobre também havia construído nos jardins uma capela num estilo barroco simples dedicada a São João Batista.

Na festa do seu padroeiro todos os funcionários da propriedade se reuniam no local e decoravam a capela com flores, recitando o Rosário e rezando para que os seus patrões vivessem mais um ano para espalhar a felicidade entre eles.

Olhando para a cerimónia, o conde sentava-se à janela da sala de jantar a uma curta distância e via o padre através da porta aberta da capela lendo a missa. Era tão mais confortável participar na celebração desta forma.

O folclore sugere que uma mulher misteriosa associada à família Carvalhal assombra a capela. O seu fantasma, diz-se, vagueava pela casa e, em seguida, ia pelo caminho entre as cameleiras até desaparecer pela porta da capela para nunca mais ser vista.

Hoje, são as cameleiras que causam uma sensação duradoura.

Um inglês que visitou a quinta em 13 janeiro de 1826, escreveu: "A casa é modesta em tamanho, bem como na arquitetura, mas elegante e confortável e os jardins que o cercam são ricos em plantas e flores. As camélias são o principal ornamento produzindo flores vermelhas e brancas que rivalizam com a rosa em forma e cor, mas não têm o seu belíssimo perfume."
Sobre o 1º Conde
Um nobre Português, João José Xavier de Carvalhal Esmeraldo Vasconcelos de Atouguia Bettencourt Machado, era conhecido como o 1 º Conde de Carvalhal da Lombada.

Com um nome tão longo, será que tinha uma alcunha?

Ele nasceu a 7 de março de 1778 e morreu aos 59 anos no dia 11 de novembro 1837.

Apesar da sua grande riqueza, o Conde, que era dono de muitas terras na ilha, vivia sem luxo ou ostentação e era um homem de princípios generosos e liberais. A história relata que ele fez muito para aliviar o sofrimento dos pobres durante períodos de crise económica.

Durante as Guerras Miguelistas (1828-1834) o Conde, cujas simpatias se inclinavam fortemente para o lado liberal do conflito, teve de deixar a Madeira para buscar refúgio na Inglaterra e embarcou na corveta inglesa Alligator a 22 de agosto de 1828 rumo a costas britânicas.

Ele regressou para a ilha em 1834, recebeu o título de Conde de Carvalhal da Lombada a 5 de setembro de 1834 e tornou-se Governador Civil do Funchal a 13 de setembro de 1835.

A sua residência principal na cidade era o Palácio de São Pedro, hoje ocupado pelo Museu de História Natural do Funchal. Se visitar o museu e olhar para cima da entrada verá o seu brasão.

Durante os meses de Verão, a Quinta do Palheiro, residência de verão do Conde, era palco de muitos bailes e piqueniques. Uma convidada ilustre foi a arquiduquesa Leopoldina da Áustria, que foi recebida no Palheiro em 1817, quando passava pela Madeira a caminho do Brasil para casar-se com Dom Pedro I.

Muitas das árvores antigas que hoje vemos na Casa Velha do Palheiro, como os enormes metrosíderos (árvores de fogo), tis, plátanos e carvalhos são atribuídos ao 1º Conde de Carvalhal, que importou muitas outras espécies diferentes para os jardins da propriedade.

Morreu solteiro em 1837 e como não tinha descendente directo o título e a propriedade foram passados para o seu sobrinho, o 2 º Conde, que tinha apenas 6 anos de idade na altura.

Foi enterrado na capela da propriedade e 40 anos depois, o seu sobrinho, o 2º Conde, mandou remover os seus restos mortais para o cemitério das Angústias no Funchal.
Sobre o 2º Conde
António Leandro da Câmara Carvalhal Esmeraldo Atouguia Bettencourt de Machado era mais conhecido como o 2º Conde do Carvalhal da Lombada.

Ele nasceu a 6 de outubro de 1831 e morreu a 4 de fevereiro de 1888.

Em 1854 casou-se com Dona Matilde Montufar Infante, filha da Marquesa de Selva Alegre de Espanha. Eles tiveram duas filhas, Dona Maria e Dona Teresa da Câmara.

Em 1858, ordenou a construção de uma pequena casa ao norte da propriedade para a sua amante francesa. Era conhecida como Casa da Francesa.

O 2º Conde tinha um carácter muito diferente do seu tio.

Era extremamente agradável, charmoso e um aristocrata típico. No entanto, pouco tempo passou na Madeira.

Pelo contrário, ele levava uma vida extravagante em capitais europeias como Paris, Madrid e Lisboa e viajava muito. Dizem que suplantou o rei de Portugal na sua magnificência; possuía um grande iate, mantinha uma cavalariça de corrida perto de Paris e tinha uma comitiva de seguidores que envergonharia qualquer monarca moderno!

O Conde ia a festas esplêndidas, bailes reais, corridas de cavalos, eventos desportivos e óperas. Reza a história que certa vez ele contratou toda a Ópera de Paris para um serão com os seus amigos.

Muitas festas sumptuosas e saraus foram dados no Palheiro, alguns supostamente de natureza escandalosa. Conta-se que numa certa ocasião as mulheres foram convidadas usando como traje apenas joias e sapatos de salto alto.

Recebeu no Palheiro o príncipe Luís (mais tarde D. Luís de Portugal), a quem ele muito admirava, e mais uma vez no Palácio de São Pedro, a sua casa na cidade, quando este visitou a ilha com a arquiduquesa Carlota.

O 2º Conde de Carvalhal era um bon vivant incansável, um mulherengo e jogador entusiasta e, apesar da sua renda considerável, o seu estilo de vida ultrapassou, em última instância, os seus fundos.

As despesas avassaladoras e o aumento das dívidas fez com que, inevitavelmente, ele fosse forçado a vender. O ritmo acelerado de vida também acabou por ter consequências para a sua saúde e o 2º Conde morreu após doença prolongada, com a idade de 56 anos, na sua casa de cidade, o Palácio de São Pedro.
A visita de Dom Carlos I e da Dona Maria Amélia ao Palheiro em 1901
Em 1901, John Burden Blandy organizou um banquete piquenique para o Rei e Rainha de Portugal, D. Carlos I e D. Maria Amélia. O convite foi estendido à comitiva real, bem como aos residentes locais e membros da comunidade inglesa. A festa ocorreu no jardim em frente à Casa Velha. Os monarcas chegaram separadamente; o rei subiu a cavalo e a rainha chegou de carro de bois.

Como ditava a ocasião real, tudo havia sido pensado com antecedência, exceto uma coisa - palitos! Mas John Ernest Blandy rapidamente resolveu esta falha afiando um fósforo para o rei que, de facto, solicitou um palito no final do almoço.

Mais tarde, foi organizado um jogo de ténis. Dom Carlos jogou de colete fumando um charuto. O seu adversário era John Ernest Blandy que relatou que, a fim de jogar, ele [Blandy] tirou as botas de couro e jogou de meias.
Palheiro Estate 1912 - 2014
Após a morte de John Burden Blandy em 1912 a propriedade passou para John Ernest Blandy (1866-1930). Ele conheceu Elinor Reeder de Washington quando ela visitou a Madeira a bordo do navio-escola St Mary dos estaleiros do Estado de Nova Iorque, comandado pelo seu pai, Capitão Reeder. Eles casaram-se em Baltimore, em 1901, e viveram no Palheiro. Elinor cuidava dos jardins e trouxe árvores da América - notadamente as sequoias e Liriodendros que ainda hoje podem ser vistos.

Aqui está um extrato retirado do livro Madeira - Impressões e Associações de Alan Lethbridge que visitou a Quinta em cerca de 1924: "Através dos portões que nos lembram uma casa de campo inglesa, por um caminho ladeado de camélias de todas as cores, eis a casa, a casa nova, pois a antiga há muito foi abandonada por confortos mais modernos. Diz-se que, nos dias de propriedade portuguesa o mordomo recebeu ordem de contar as cameleiras e quando lhe perguntaram como tinha corrido, respondeu: "Senhor, eu contei 9000 e estou cansado, há muitas mais, de modo que digamos que existem 10.000".

Com o falecimento de John Ernest em 1930, Graham herdou a propriedade quando estava prestes a casar-se com Mildred, nascida na África do Sul. Era a sua vez de cuidar dos jardins enquanto Graham trabalhava na cidade e labutava na Quinta do Palheiro aos fins-de-semana. Ela era uma jardineira apaixonada e importou muitas plantas de diferentes partes do mundo, nomeadamente Próteas da África do Sul. Foi ela quem tornou os jardins famosos, abrindo-os ao público e juntos receberam muitos notáveis que visitavam a ilha. Enquanto isso, a Casa Velha, a Casa Antiga, permaneceu abandonada e esquecida e um pouco misteriosa. Mas provou ser um excelente palco de brincadeiras para as crianças.

E assim, chegamos aos actuais proprietários que herdaram a Quinta após a morte de Graham em 1972. As terras agrárias e florestas foram transformadas num campo de golfe que foi inaugurado em 1993, a Casa Velha foi restaurada e transformada num hotel e foi construído o Palheiro Village. Adam continua como presidente da Quinta, a sua esposa Christina (da Suécia) cuida dos jardins e supervisiona a Casa Velha, o filho de Adam, Jonathan, gere o golfe e é Presidente das atividades hoteleiras e de lazer do Hotel, enquanto a filha Louisa trabalha no Palheiro Village com a equipa de gestão da propriedade a cuidar dos proprietários e locatários.
O Hotel Casa Velha do Palheiro

Com o Palheiro Golf a funcionar com sucesso e a atrair muitos visitantes à Ilha da Madeira os atuais proprietários da Quinta do Palheiro, Adam e Christina Blandy tiveram a ideia de restaurar a Casa Velha e transformá-la num hotel/estalagem de luxo.

A conversão ambiciosa começou em 1995, com Christina como designer criativa.

A Casa Velha do Palheiro foi inaugurada em 1997 e foi posteriormente ampliada em 1999 para oferecer um restaurante maior e uma ala de jardim com 10 quartos e duas suítes. O spa foi adicionado em 2009.

Em 2001, o hotel cinco estrelas Casa Velha do Palheiro tornou-se membro da prestigiada associação Relais & Châteaux.